quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Lei da Palmada Aprovada

Sobre a lei pode-se lerr nesse site: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/lei-da-palmada-e-aprovada-na-camara_135417/

É novamente o Estado querendo tomar o lugar da família. Essa lei é uma verdadeira afronta a maneira dos pais educarem os filhos. Os pais são os únicos que tem o direito de dar uma educação moral sólida aos filhos. Isso não significa que devem ser espancados. Mas não pode-se privar de dar umas palmadas quando necessário. As crianças já estão cada vez mais sem limites por conta do consumismo onde os pais dão tudo que elas querem, agora, não podem dar limite aos filhos através de palmadas de vez em quando, vão transformá-los em verdadeiros vândalos. Claro que a palmada deve ser o ultimo recurso a ser usado, mas nem sempre a criança entende as coisas pelo diálogo e até mesmo a Bíblia ensina que deve-se educar os filhos pela vara. Não se faz isso por maldade, mas amor aos filhos, o próprio Cristo expulsou os vendilhões do Templo com chicotadas porque queria ensiná-los que ali era um local sagrado, do mesmo modo os pais devem ensinar o respeito aos filhos, para serem homens bons e virtuosos.

Exponho aqui um trecho da carta de Santa Catarina de Siena que fala sobre a educação dos filhos:

"Inebriada de amor, a pessoa não aceita seguir outro caminho senão o seu Mestre. Despreza o prazer e as consolações do mundo, porque Cristo os evitou. Ama a virtude, despreza o vício. Prefere morrer a ofender o Criador. Nem suportará que os próprios filhos e a família O ofendam. *Repreenderá até, como autêntico pai.* E quanto pode, exige que sigam o próprio exemplo." (Santa Catarina de Siena)

2 comentários:

  1. "Quem poupa a vara odeia seu filho; quem o ama, castiga-o na hora precisa." (Provérbios 13, 24)

    "A loucura apega-se ao coração da criança; a vara da disciplina afastá-la-á dela." (Provérbios 22, 15)

    "Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá,castigando-o com a vara, salvarás sua vida da morada dos mortos." (Provérbios 23, 13-14)

    "Vara e correção dão a sabedoria; menino abandonado à sua vontade se torna a vergonha da mãe." (Provérbios 29, 15)

    "Aquele que ama seu filho, castiga-o com freqüência, para que se alegre com isso mais tarde, e não tenha de bater à porta dos vizinhos.
    Aquele que dá ensinamentos a seu filho será louvado por causa dele, e nele mesmo se gloriará entre seus amigos.
    Aquele que educa o filho torna o seu inimigo invejoso, e entre seus amigos será honrado por causa dele.
    Um cavalo indômito torna-se intratável; a criança entregue a si mesma torna-se temerária.
    Não lhe dês toda a liberdade na juventude, não feches os olhos às suas extravagâncias:
    obriga-o a curvar a cabeça enquanto jovem, castiga-o com varas enquanto ainda é menino, para que não suceda endurecer-se e não queira mais acreditar em ti, e venha a ser um sofrimento para a tua alma.
    Educa o teu filho, esforça-te (por instruí-lo), para que te não desonre com sua vida vergonhosa." (Eclesiástico 30, 1-3. 8. 11-13)

    A Escritura também diferencia correção de excesso: "Corrige teu filho enquanto há esperança, mas não te enfureças até fazê-lo perecer." (Provérbios 19, 18)

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  2. "Renegada assim a autoridade de Deus e o império da sua lei, o poder civil, por conseqüência inevitável, tende a atribuir a si aquela absoluta autonomia que compete ao Autor Supremo; a substituir-se ao Onipotente; elevando o Estado ou a coletividade a fim último da vida; a critério sumo da ordem moral e jurídica, e interdizendo dessa maneira todo o apelo aos princípios da razão natural e da consciência cristã.
    [...]

    Com efeito, se o Estado se arroga e dispõe das iniciativas privadas, estas, que são governadas por delicadas e complexas normas internas, que garantem e asseguram alcançar o fim que lhes é próprio, vêem-se danificadas com desvantagem do bem público, por serem destacadas do seu ambiente natural, ou seja da responsabilidade ativa particular.

    Também a primeira e essencial célula da sociedade, a família, com o seu bem-estar e desenvolvimento, correria então o risco de ser considerada pertença exclusiva do poder nacional, esquecendo-se assim que o homem e a família são, por natureza, anteriores ao Estado e que a ambos deu o Criador forças e direitos, comando-lhes também uma missão correspondente às incontestáveis exigências naturais de cada um." (Pio XII. Summi Pontificatus, n. 39; 46-47)

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