quinta-feira, 21 de junho de 2012

Ordenação de Dom Bosco



Há 170 anos atrás em 05 de junho de 1841, o arcebispo de Turim, colocou as mãos sobre a cabeça de João Bosco e o consagrou padre. Poucos minutos depois João celebrou sua primeira missa. Ele tinha 26 anos, e tornou-se "Dom Bosco". A primeira parte de seu "grande sonho se cumpria.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Uma Professora Mártir: Beata Natalia Tulasiewicz







Natalia Tulasiewicz nasceu na região de Rzeszów na Polônia em  9 de abril de 1906. Cresceu em um ambiente familiar católico e não perderá os valores aprendidos no lar quando se instala na cidade de Poznan, para exercer a função de professora leiga. Pelo contrário, Natalia entendeu que a vida e a fé caminham lado a lado e que a santidade pode ser vivida no cotidiano.
     Natalia se une ao grande movimento de apostolado laico convertendo-se em uma entusiasta animadora.
     Em meados de setembro de 1939, a católica Polônia sofre um dos períodos mais dolorosos de sua história. Quase simultaneamente é invadida pelo oeste pela Alemanha nazista de Hitler e pelo leste pelo Exército Vermelho soviético de Stalin. Estes dois regimes eram abertamente contrários ao catolicismo e num lapso de poucos anos exterminaram mais de seis milhões de poloneses.
     Natalia, como toda a sua geração, presencia impotente a sua nação ser aniquilada. Ela confiava em Deus e sabia que o mal nunca tem a última palavra, ainda que por momentos pareça invencível. Cheia de valor se entrega a infundir esperança entre seus compatriotas, animando-os a esperar no Senhor e a se entregar a sua proteção. Porém seu apostolado não ficou só nos conselhos ao tomar conhecimento que muitas mulheres polonesas estavam sendo enviadas para a Alemanha para realizar trabalhos forçados, ela parte livremente com elas para poder ajudá-las espiritualmente.
     Em abril de 1944 a Gestapo, a polícia secreta política do regime nazista, descobre sua ação e a prendeu. Foi atrozmente torturada e humilhada publicamente e enviada ao campo de concentração de Rawensbrück, perto de Brandeburgo. Era Sexta-feira Santa de 1945, suas forças são poucas devido aos maus tratos sofridos; entretanto, esta admirável mulher sai de sua barraca e proclama um emocionante discurso sobre a Paixão e Ressurreição de Nosso Senhor que enche de esperança os prisioneiros. Nosso Senhor tem um belo gesto de ternura para com sua filha Natalia, pois dois dias depois, 31 de março, Domingo de Páscoa, ela é transladada para a câmara de gás, onde entrega sua alma.
     Em 13 de junho de 1999, o Papa João Paulo II, beatificou 108 vitimas da perseguição nazista,entre os quais se encontrava a leiga Natalia Tulasiewicz. Ela é comemorada no Martirologio Romano no dia 31 de março.


sexta-feira, 30 de março de 2012

Anticlericalismo nas Escolas



Infelizmente o que vemos na imagem acima realmente acontece nas salas de aula. Professores sem o mínimo conhecimento sobre Igreja Católica que distorcem sua história, fazem os maiores malabarismos para dizer que Ela não presta. O engraçado é que são sempre os mesmos argumentos infundados: A Idade Média é a Idade das Trevas, onde a Ciência era condenada, que Inquisição matava e torturava todos aqueles que não concordavam com a Fé Católica, que a Igreja é retrógada por não aceitar camisinha, que os padres são pedófilos... entre outras falácias que escutamos por aí. Baseiam-se muitas vezes em livros didáticos com cunho esquerdista que o objetivo é denegrir a imagem da Igreja mesmo, ou então na própria mídia que na maioria das vezes manipula a notícias sobre a Igreja e não faz a mínima questão de procurar as fontes Dela pra conhecer a verdade. É verdade que membros da Igreja cometeram erros e ainda cometem, pois ela é composta por pessoas. Mas não se pode condenar a Igreja como um todo. O problema não é certos professores serem contra a Igreja, eles têm liberdade pra isso, o problema é fazer a cabeça dos alunos conta Ela. Um professor dentro de sala de aula não esta ali para impor uma opinião dele e nem distorcer os fatos contra a realidade. Ele está ali para transmitir o conteúdo como é, e fazer o aluno conhecer a verdade. Não precisa ser religioso para isso, basta ser honesto. Portanto, professores, vamos aprender mais sobre a Igreja Católica antes de falar abobrinhas para seus alunos...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Do Banimento do Latim e da Filosofia à Imbecilidade Coletiva

Em seu livro O Latim no Direito (Rio de Janeiro: Forense, 2002), Ronaldo Caldeira Xavier afirma, logo à Introdução:

"Há dezesseis anos, pela Resolução 8/71, destinada a fixar 'o núcleo comum para os currículos do ensino de 1º e 2º graus, definindo-lhes os objetivos e a amplitude', o Conselho Federal de Educação (CFE), em cumprimento ao disposto no art. 4º, §§ 1º (inciso I) e 2º, da Lei nº 5.692, de 11.08.71; na forma ainda do que estabelecem os arts. 5º, 6º, 7º e 8º da mesma Lei; e tendo em vista o Parecer nº 853/71, com homologação do então Ministro da Educação e Cultura, houve por bem excluir (por omissão) o Latim do programa oficial de ensino. Fado idêntico, pela mesma Resolução, coube à Filosofia. E eis que, de uma só esmechada, se assentava em privar o alunado brasileiro de duas melhores fontes de cultura humanística. Imperiosos motivos (que infelizmente não alcançamos) deveriam certamente haver inspirado os seis doutos membros que firmaram a sobredita Resolução".

Tampouco nós alcançamos os "imperiosos motivos" que levaram ao banimento de duas tão importantes disciplinas do programa oficial de ensino como o são o latim e a filosofia. Não por mero saudosismo, mas porque o latim estimula comprovadamente o raciocínio lógico, a concisão, a objetividade - é o inimigo número 1 da prolixidade, por isso o preferido de juristas e teólogos -, além de facilitar uma melhor compreensão da língua portuguesa e de sua estrutura, sendo também base para o estudo de outras línguas (como o espanhol, francês e italiano).

A filosofia, por sua vez, dispensa maiores comentários: é inegável como esta contribui para o desenvolvimento da investigação dialética e lógica na busca da verdade dos fatos e das coisas. O saber de grandes filósofos como Platão, Aristóteles, Cícero, Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, etc., é alicerce sólido e alimento nutritivo para a inteligência, a moralidade e a virtude.

Por que motivo, então, matar com uma única facada a filosofia e o latim, banindo-se do programa oficial de ensino brasileiro, fazendo-lhes vítimas do ostracismo intelectual?

"Imperiosos motivos que infelizmente não alcançamos".

Alcançamos, contudo, a certeza de que massas burras são massas facilmente domináveis.

O banimento do latim e da filosofia criou uma geração de brasileiros sem qualquer amor pelo raciocínio, pela investigação da verdade e pelo senso moral. O resultado são pessoas que não questionam absolutamente nada do que o Governo lhes apresenta como certo e fidedigno, e assim se tornam vítimas facilmente manipuláveis pelo Estado.

O esquerdismo pode assim dominar - seguindo o programa do marxismo cultural - palavras e expressões inteiras, deturpando-lhe o sentido e conferindo-lhe novo significado conforme seus propósitos sórdidos, criando a "Novilíngua". Assim, hoje em dia qualquer contrariedade é impugnada como "preconceito", qualquer opinião oposta é condenada como "discriminação"; a palavra "diálogo" toma o sentido de ser cúmplice; ser "conservador" é ser nazista e retrógrado, ser da "esquerda" é ser do progresso e amigo da sociedade. E nada disso é questionado; tudo se aceita passivamente.

Perdeu-se o gosto pelo raciocínio e pela precisão no discurso - que o latim garantia - e o amor pela contenda intelectual e a investigação da verdade - que a filosofia estimulava. O resultado é uma geração de robôs, indivíduos facilmente manipuláveis por ideologias ultrapassadas e errôneos, defensores de conceitos "politicamente corretos" absurdos, mas enfiados em suas mentes e aceitos com passividade.

Do banimento do latim e da filosofia seguiu-se a imbecilidade coletiva.

E assim o Governo Federal pode chegar em alguém e justificar o aborto dizendo que "a mulher tem direito sobre o seu corpo", e ninguém lhe questiona se a mulher teria direito sobre o corpo de seu filho!


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Educação e Instrução da Infância Moderna

Artigo do Cetro Real sobre a cristianização das novas gerações, através da introdução de uma lógica cristã na formação cultural e moral de crianças e adolescentes. Especificamente neste artigo, temos enfocado o desafio de educadores cristãos em atuação em educandários leigos, sejam escolas primárias ou mesmo no ambiente universitário.

Entrevista com  Arcipestre Artemio Vladimiro.


- Batiushka, você tem vasta experiência em ensinar. Você lecionou em escolas seculares assim como em organizações educacionais da igreja. Também conduziu os cursos que agora estão ganhando alguma atenção na Russia, chamados “Fundamentos da Cultura Ortodoxa”. Quais qualidade, em sua opinião, um professor deve ter se desejar ensinar esta disciplina?


- Pela providência de Deus eu tenho estado conectado ao ensinamento escolar desde 1983. Eu lembro, quando eu era um professor jovem, eu estive sob um julgamento rigoroso dos burocratas soviéticos, que me acusavam de um pensamento não-padrão.

Eles requisitaram que eu fosse removido imediatamente do sistema escolar ginasial soviético, pois nos anos 80 tudo deveria conformar a um determinado formato.
Entretanto, no ensinamento em geral e particularmente no ensinamento da cultura ortodoxa, não deve haver de modo algum uma abordagem padrão.
Não se deve seguir um caminho bem-trilhado e fixo o tempo todo. Nós, os educadores do século 21 não podemos nos safar com frases clichês e generalidades.
Nós somos pioneiros e não temos medo de descobrir novos horizontes.
Quando você entra num auditório de uma escola pela primeira vez, você deve, acima de tudo, ser claro com relação ao seguinte: crianças são alegres, criaturas que amam o conhecimento e olham para o mundo (desde que não tenham sido cativados por jogos de computadores – mais sobre isso depois) com olhos bem abertos.
Assim, cada educador – e especialmente, todo instrutor das leis de Deus – deve ter uma percepção aguçada e fresca do mundo, a habilidade de abordar um assunto de um lado inteiramente inesperado.
E mais importante, deve entender que o professor e seus pupilos se associam não apenas em um nível intelectual, mental, discursivo ou racional, mas também com o coração e alma.
Além disso ele pode, e de fato deve, começar o processo educacional com uma oração secreta para seu sucesso.


- Provavelmente não é fácil fazer esse tipo de contato com as crianças de hoje em dia…



- Hoje nossa audiência jovem sabe mais que nós mesmos sobre o significado de “bom” e “ruim”. Eles estão sobrecarregados com todo o tipo de informação.

Freqüentemente quando lidamos com crianças podemos observar e sentir um desânimo prematuro com a vida. Elas são privadas de sua infância, daquele tempo que não volta mais quando (como era quando éramos crianças) os adultos tentariam proteger a criança de assuntos, imagens e impressões cruas, negativas e impuras.
O educador de hoje pode ser comprado a um soldado do ministério das emergências; a um salvador que chegou na cena de um terremoto ou naufrágio. Sua tarefa é puxar algum ser vivo para fora do entulho.
Então hoje, chegando a uma classe de estudantes do ginásio (estou falando aqui da situação da capital da Russia), você involuntariamente fica eriçado, porque você pode determinar o estado moral de sua audiência pelos seus olhares. Um deles olha para você com um olher pesado, indiferente,cansado, como a dizer “não me arrependo, ou chamo, ou choro / como vapor subindo das macieiras brancas, Estou farto / superado pelo ouro minguante / não mais eu serei jovem¹. Enquanto isso, no outro canto você está sendo observado por um ser jovem, que por alguma razão não teve tempo suficiente de se vestir suficientemente para sua aula de “Fundamentos da cultura espiritual”. Tudo que deveria estar escondido dos estranhos está piscando para fora.
Você tenta entender o que faz esse ser funcionar, mas ao invés disso, você abaixa o olhar em constrangimento – tão afiado, avaliador e pacífico o olhar dela lhe parece.
Está exatamente de acordo com as palavras de Salomão, a fornicação de uma mulher pode ser conhecida pela altivez de seus olhos e por suas pálpebras.
Então, o professor de hoje de cultura espiritual – ou lições sobre moralidade, piedade, ou qualquer que seja o nome da disciplina – requer integridade da alma e forças vitais de amor e verdade que podem suportar a pressão desses olhares sarcásticos, cínicos, a malícia, indiferença e até a rudeza simples.
Um professor deve ser incondicionalmente sincero, e ter calor no coração.
O educador moderno deve entender que não é possível a ele adequar seu material à cama de Procrustes² de temas herdados do final do século 19, início do século 20.
E esses temas mesmos, sejam eles histórias sagradas do Velho e Novo Testamentos, a história da Igreja Cristã ou litúrgicos, como o total conhecimento dos serviços modernos da igreja, devem ser ensinados com grande tato, sensibilidade e precaução; mais importante, devem ser relacionados aos assuntos que toquem os jovens, audiência moderna, de forma vívida.Como os servos de Aesculapius – doutores, cujo princípio era “não fira”, também os professores de cultura espiritual devem ter ser princípio principal, “não entedie!” Não seja um fardo para sua audiência, mas sim uma alegria.
Nós, educadores, devemos olhar para nós mesmo com muito cuidado e nos ouvir objetivamente. E durante o curso das próprias lições, como relatamos para as crianças, devemos testar para assegurar que não estão exaustos ou enfadados por nossa palestra.
Acredito que durante os anos vindouros na Russia, não apenas essas matérias serão legalizadas em todas as escolas públicas, mas serão introduzidas como parte do curriculum requerido.
E que Deus garanta que os educadores possam deitar o tesouro da experiência educacional e abordagem metódica aos pés das crianças naquela hora em que começam a falar com elas sobre o perene, o valioso, o ideal, puro e belo – sobre tudo que vive na campo da cultura ortodoxa.


- Espera-se que crianças que participam das escolas da Igreja sejam mais simples, obedientes, atentas…



- Nossas crianças não vivem em cavernas nem nas Alturas espirituais. Elas vêm de famílias modernas; e mesmo se essas famílias participarem da vida da Igreja, mesmo se elas foram pias, ainda assim, ninguém nem nada podem proteger nossos estudantes de uma grande variedade de influências – esses “ventos malévolos”.

Um professor de cultura espiritual deve ser um excelente diagnosticador, deve ser um médico espiritual, que, pela classe inteira no começo da semana, seja obrigado a fazer um diagnóstico imediato discernindo qual vento, que vírus penetrou e conquistou mentes e corações desses adolescentes durantes os últimos três ou quatro dias desde o último encontro.
Na semana passada foi o vento das palavras grosseiras. Há atualmente um problema na Russia: nossas bocas e lábios se tornaram um tipo de padaria. “Blini” ³, “fudge” e vários bolos verbais recheados de vulgaridade, agressividade e pensamentos impuros parecem estar sempre estourando. Simplesmente passar por esses produtos com indiferença significaria permitir que todas nossas grandes expectativas e boas intenções fossem pelo ralo.
Esta semana você vê que as garotas começam a perseguir os garotos, batendo neles com as mochilas cheias de livros, como um sinal de amor infinito. E você tem que prevenir um trauma infantil e mostrar que há outras formas de membros dos sexos opostos fazerem amigos; você tem que guiar seus interesses secretos mútuos para um caminho mais pacífico e construtivo.
Na próxima semana lutaremos contra outras novas tentações. Para isso, nós, educadores ortodoxos, não somos sonhadores da torre de marfim. Nós somos realistas, pragmáticos, doutores da vizinhança que participam dos destinos das pessoas.
Somos também oficiais do exército, ficamos na linha de frente, onde “cavalo e homem estão misturados em pilhas”4, balas de canhão, o assobio do tiro, nuvens de terra subindo cá e lá, o relincho dos cavalos, chamadas à vitória, gritos de feridos...e lá, no meio da devastação militar, está o educador como um rápido cavaleiro.
Ele olha com frieza para o que está acontecendo, tentando trazer conforto, para resgatar um ou outro adolescente, e por vezes até guardar com seu próprio peito algum ser jovem e inexperiente.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Marxismo Cultural

O marxismo é um  assunto que tem invadido cada vez mais as escolas. Muitos professores propagam as ideologias marxistas e acabam convencendo os alunos  de que isso seja bom. Até os livros didático vem com essa ideologia, não demonstrando como algo neutro, mas como algo que deva ser aceito. Não é de se surpreender pois nosso governo é marxista/socialista. Mas não existe apenas o marxismo econômico, mas o marxismo cultural que é o mais influente em nossos dias. Porque, não é preciso estudar marxismo para estar dentro da cultura em que estamos. Basta ver a decadência moral de nossos dias: as escolas distribuindo preservativos os jovens se entregando a uma vida desregrada, começando a vida sexual cada vez mais cedo, a falta de religiosidade das pessoas, os divórcios pois já não se vê o matrimônio como algo eterno e sagrado, o homossexualismo, o aborto e a  a propria mídia que contribui para espalhar tudo isso....
Para saber mais sobre esse marxismo cultural posto aqui algumas aulas do Padre Paulo Ricardo que explica muito bem o que é o marxismo cultural dominante em nossos dias, e como combate-lo :